sexta-feira, 22 de junho de 2012
Suplemento da Gazeta das Caldas sobre São Martinho do Porto
domingo, 10 de junho de 2012
EDP vai investir um milhão de euros na melhoria da rede eléctrica em S. Martinho do Porto
A empreitada foi apresentada pela EDP Distribuição na passada segunda-feira, dia 4 de Junho, na Junta de Freguesia de S. Martinho do Porto. Uma ocasião para Pais Rocha, director de Redes e Clientes Tejo da empresa distribuidora de electricidade, defender que esta é uma “obra estruturante” para aquela localidade, que se enquadra num objectivo mais global, que é “melhorar a qualidade de serviço da Direcção de Rede e Clientes Tejo, em particular na zona Oeste”. Uma meta para a qual concorrem já as obras levadas a cabo em Alcobaça (em 2010) e Caldas da Rainha (final de 2011).
O responsável pela zona garantiu que, quando os trabalhos em São Martinho estiverem concluídos, a vila vai ter “uma rede com a última tecnologia” e deixará de ser “uma ilha” à qual a empresa tinha dificuldades em acorrer em caso de avaria. Até agora, a vila era alimentada apenas por um local, uma condicionante que vai mudar com a empreitada. Pais Rocha deixou ainda a promessa de celeridade numa obra que espera “que seja um contributo para o desenvolvimento de S. Martinho do Porto”.
Postos de transformação melhorados e 26 quilómetros de novos cabos são algumas das intervenções que serão feitas pela EDP, numa obra em que os responsáveis prometem tapar os buracos assim que os cabos estiverem devidamente colocados. Os trabalhos vão prolongar-se até ao final do ano, com interrupção nos meses de Julho, Agosto e primeira quinzena de Setembro, atendendo à afluência de turistas à vila balnear nos meses mais quentes.
A possibilidade desta obra trazer incómodos na época balnear era uma preocupação da Câmara de Alcobaça, que assim fica salvaguardada.
As zonas a intervencionar, de forma faseada, são Rua Vasco da Gama (Serra dos Mangues), Rua Vasco da Gama (S. Martinho do Porto), EN 242 (Perfuração), Urbanização Simão (Rua D. Duarte I), Rua das Ginjeiras, Beco Comandante Alves, Estrada do Facho, Rua dos Restauradores, Rua Sacadura Cabral, Urbanização Falacha, Rua Santo António, Rua Cândido dos Reis, Rua Almirante Machado dos Santos, Rua Conde Avelar, Rua Marechal Carmona e Rua 1º Maio.
jfialho@gazetacaldas.com
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Governo vai nomear novo conselho de administração hospitalar
terça-feira, 13 de março de 2012
Petição pela reintegração da Freguesia de São Martinho do Porto no concelho de Caldas da Rainha
Caso tenha alguma questão para o autor da Petição poderá enviar através desta página: Contactar Autor
domingo, 22 de janeiro de 2012
Movimento insiste na transferência de São Martinho para Caldas
Jornal das Caldas
Após um largo período de estudo e de trabalho preparatório, e tendo em conta o momento da reforma autárquica, o Movimento São Martinho para Caldas iniciou as derradeiras ações com vista ao regresso da freguesia de São Martinho do Porto ao concelho das Caldas da Rainha. Recentemente, foi colocado a circular um abaixo-assinado e para o acompanhar foi criada uma música que serve de hino à causa (www.youtube.com/watch?v=MWB1y4EdqEg).
Segundo o abaixo-assinado, promovido por António Costa e José Louro, “a atual divisão administrativa, não corresponde aos legítimos direitos, interesses e vivência da população local, designadamente no que respeita às necessidades reais do seu dia a dia”.
É realçado que “os habitantes da Freguesia de São Martinho do Porto, desde que nascem, fazem toda a sua vida em íntima e permanente ligação com Caldas da Rainha”. “Os habitantes da freguesia apenas se deslocam a Alcobaça por razões e obrigações administrativas (é voz corrente dizer-se que a Alcobaça só se vai para pagar), contrariando fatores demográficos e geográficos (proximidade, acessibilidade e mobilidade)”,sublinha.
De acordo com o documento, “a população da freguesia desenvolve as suas relações em estreita ligação com Caldas da Rainha no trabalho, na economia, na saúde, na educação / formação, na cultura, no desporto e nos tempos-livres, há muito que a população ativa, à falta de emprego e de habitação ao seu alcance, vem optando por residir e/ou empregar-se em Caldas da Rainha, fazendo aí a sua vida”.
Os promotores fazem notar “a contiguidade territorial como um fator determinante e sendo a baía o mais importante pólo de desenvolvimento local, e que do perímetro da mesma faz parte Salir do Porto (concelho de Caldas da Rainha), a separação administrativa das duas freguesias tem prejudicado gravemente o desenvolvimento e a resolução dos problemas comuns, como o desassoreamento e a despoluição, em particular, e o progresso sustentado e sustentável das duas localidades”.
“Considerando que a permanência no concelho de Alcobaça poderá implicar, segundo a atual proposta de organização do território, a perda do estatuto de sede de freguesia e a sua agregação a Alfeizerão, a mudança para o concelho de Caldas da Rainha permitirá novas soluções para a manutenção da autonomia local”, referem.
O movimento sustenta que a mudança de concelho “é uma aspiração de várias gerações de são martinhenses por todas as razões, agravadas ano após ano, desde a destruição do património natural e construído à estagnação e retrocesso, que levaram à perda da importância local e regional que historicamente representámos”, passando “décadas a fio sem se vislumbrarem projetos sustentados e continuados de desenvolvimento, ordenamento e planeamento, que permitam gerar prosperidade e qualidade de vida todo o ano”.
A freguesia de São Martinho do Porto foi sede de concelho mais de trezentos anos, tendo posteriormente pertencido aos municípios de Alcobaça e Caldas da Rainha, integrando atualmente o concelho de Alcobaça.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
ABAIXO-ASSINADO QUE CIRCULA EM SÃO MARTINHO DO PORTO
Considerando que a Freguesia de São Martinho do Porto foi sede de Concelho mais de trezentos anos, tendo posteriormente pertencido aos municípios de Alcobaça e Caldas da Rainha, integrando actualmente o Concelho de Alcobaça e que, nas actuais circunstâncias, a restauração do município se tornou impossível;
Considerando que a actual divisão administrativa, não corresponde aos legítimos direitos, interesses e vivência da população local, designadamente no que respeita às necessidades reais do seu dia-a-dia;
Considerando que os habitantes da Freguesia de São Martinho do Porto, desde que nascem, fazem toda a sua vida em íntima e permanente ligação com Caldas da Rainha;
Considerando que os habitantes da Freguesia, apenas se deslocam a Alcobaça por razões e obrigações administrativas (é voz corrente dizer-se que a Alcobaça só se vai para pagar), contrariando factores demográficos e geográficos (proximidade, acessibilidade e mobilidade);
Considerando que a população da Freguesia desenvolve as suas relações em estreita ligação com Caldas da Rainha no trabalho, na economia, na saúde, na educação / formação, na cultura, no desporto e nos tempos-livres, há muito que a população activa, à falta de emprego e de habitação ao seu alcance, vem optando por residir e/ou empregar-se em Caldas da Rainha, fazendo aí a sua vida;
Considerando a contiguidade territorial como um factor determinante e sendo a baía o mais importante pólo de desenvolvimento local, e que do perímetro da mesma faz parte Salir do Porto (Concelho de Caldas da Rainha), a separação administrativa das duas freguesias tem prejudicado gravemente o desenvolvimento e a resolução dos problemas comuns, como o desassoreamento e a despoluição, em particular, e o progresso sustentado e sustentável das duas localidades;
Considerando que a permanência no Concelho de Alcobaça poderá implicar, segundo a actual proposta de organização do território, a perda do estatuto de sede de Freguesia e a sua agregação a Alfeizerão, a mudança para o Concelho de Caldas da Rainha permitirá novas soluções para a manutenção da autonomia local;
Considerando que a mudança de Concelho é uma aspiração de várias gerações de são martinhenses por todas as razões, agravadas ano após ano, desde a destruição do património natural e construído à estagnação e retrocesso, que levaram à perda da importância local e regional que historicamente representámos;
Considerando décadas a fio sem se vislumbrarem projectos sustentados e continuados de desenvolvimento, ordenamento e planeamento, que permitam gerar prosperidade e qualidade de vida todo o ano, longe vão os tempos em que a Comissão de Iniciativa e os beneméritos locais deram a São Martinho do Porto o que Alcobaça nunca deu e que continua a utilizar a seu belo prazer e em seu benefício;
São Martinho do Porto, que o rei D. Carlos I considerou uma das jóias da coroa, tem sido sucessivamente delapidado por parte da Câmara Municipal de Alcobaça. Como tal, considerando ser este o momento oportuno, os Abaixo-assinados (naturais, residentes, proprietários ou amigos da Freguesia de São Martinho do Porto), manifestam deste modo a sua inequívoca vontade de voltar a integrar o Concelho de Caldas da Rainha.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
SÃO MARTINHO DO PORTO NAS CALDAS?
Movimento defende passagem de S. Martinho do Porto para Caldas da Rainha
Publicado por JN em 2012-01-17
Um abaixo-assinado reclamando a passagem de S. Martinho do Porto, em Alcobaça, para o concelho das Caldas da Rainha está a ser promovido por um movimento cívico que considera a reforma administrativa a "derradeira oportunidade" para a mudança.
"A reforma administrativa é o momento oportuno e a derradeira oportunidade para que a freguesia volte a ser integrada nas Caldas", disse à António Costa, do Movimento São Martinho para as Caldas.
O movimento, que no último ano vem reclamando a passagem de S. Martinho do Porto do concelho de Alcobaça para o das Caldas da Rainha, tem a circular um abaixo-assinado através do qual pretende angariar "mais de quatro mil assinaturas para entregar na Assembleia da República (AR)", explica o mesmo responsável.
O documento, a que a Lusa teve acesso, defende que "a actual divisão administrativa, não corresponde aos legítimos direitos, interesses e vivências da população", a qual, apesar de pertencer ao concelho de Alcobaça, "faz toda a sua vida em íntima e permanente ligação com Caldas da Rainha".
O movimento considera haver uma "estreita" ligação a Caldas da Rainha em termos de "trabalho, economia, saúde, educação, cultura, desporto e tempos livres", ao contrário do que acontece com Alcobaça onde os habitantes "só se deslocam por razões e obrigações administrativas".
A falta de ligação à sede do concelho, poderá ainda acentuar-se, segundo António Costa, "se acabarem com o serviço de passageiros a Linha do Oeste", já que, "quando terminam os transportes escolares, ficamos sem qualquer transporte público para Alcobaça".
A "contiguidade territorial" da baía de S. Martinho do Porto com a praia de Salir do Porto (freguesia das Caldas da Rainha) é outros dos argumentos do abaixo-assinado que aponta a "a separação administrativa das duas freguesias" como tendo" prejudicado gravemente o desenvolvimento e a resolução dos problemas comuns, como o desassoreamento e a despoluição, em particular, e o progresso sustentado e sustentável das duas localidades".
Considerando ainda que a permanência no concelho de Alcobaça "poderá implicar, segundo a actual proposta de organização do território, a perda do estatuto de sede de freguesia e a sua agregação a Alfeizerão", o movimento pretende ver discutida da AR a mudança para o concelho de Caldas da Rainha, que dizem permitir "novas soluções para a manutenção da autonomia local".
À pretensão não são alheias criticas à gestão da localidade que o movimento considera ter perdido "importância local e regional", devido a uma política autárquica de marcada pela ausência de "projectos sustentados e continuados de desenvolvimento, ordenamento e planeamento".
Além da recolha de assinaturas o movimento tem vindo a defender a mudança em audiências com vários grupos parlamentares e lançou um hino que está a ser divulgado na internet e rádios da região.
domingo, 1 de janeiro de 2012
Com festas e fogos só se “papam” os tolos…
Registamos, com satisfação, a comemoração da Passagem de Ano em São Martinho do Porto. Foi um evento positivo que trouxe alguma animação, mesmo que pontual e fugaz, à nossa Terra.
Contudo, não entendemos por que razão, durante a apresentação do espectáculo pirotécnico, foi exibida única e exclusivamente a instituição «Câmara Municipal de Alcobaça» em pleno centro da baía. Pareceu-nos política a mais e festa a menos, com manifesto desrespeito por São Martinho do Porto, afinal, o local do evento.
Uma vez que o investimento foi de tal monta, ao ponto de merecer destaque no jornal Correio da Manhã por superar consideravelmente o de muitas cidades e vilas portuguesas de maior dimensão (como o Porto ou a Figueira da Foz), seria no mínimo racional que os orçamentos municipais servissem para dar resposta aos reais problemas da população local em obras há muito esperadas: uma sede própria para a Junta de Freguesia (através da requalificação dos antigos Paços do Concelho), a conclusão das obras no mercado, a construção do famigerado centro de saúde, a edificação de instalações condignas para a G.N.R., um saneamento básico eficaz em toda a Freguesia, a existência de estacionamentos e de arruamentos condignos, a par da melhoria da iluminação pública, e a criação de zonas de lazer, entre outras.
Oxalá que em 2012 possamos finalmente reintegrar um Concelho que verdadeiramente nos considere, e com estatuto de Freguesia!