Registamos, com satisfação, a comemoração da Passagem de Ano em São Martinho do Porto. Foi um evento positivo que trouxe alguma animação, mesmo que pontual e fugaz, à nossa Terra.
Contudo, não entendemos por que razão, durante a apresentação do espectáculo pirotécnico, foi exibida única e exclusivamente a instituição «Câmara Municipal de Alcobaça» em pleno centro da baía. Pareceu-nos política a mais e festa a menos, com manifesto desrespeito por São Martinho do Porto, afinal, o local do evento.
Uma vez que o investimento foi de tal monta, ao ponto de merecer destaque no jornal Correio da Manhã por superar consideravelmente o de muitas cidades e vilas portuguesas de maior dimensão (como o Porto ou a Figueira da Foz), seria no mínimo racional que os orçamentos municipais servissem para dar resposta aos reais problemas da população local em obras há muito esperadas: uma sede própria para a Junta de Freguesia (através da requalificação dos antigos Paços do Concelho), a conclusão das obras no mercado, a construção do famigerado centro de saúde, a edificação de instalações condignas para a G.N.R., um saneamento básico eficaz em toda a Freguesia, a existência de estacionamentos e de arruamentos condignos, a par da melhoria da iluminação pública, e a criação de zonas de lazer, entre outras.
Oxalá que em 2012 possamos finalmente reintegrar um Concelho que verdadeiramente nos considere, e com estatuto de Freguesia!
A água nas Caldas também aumentou 10% para 2012 pelo que li no Jornal das Caldas de 29 dezembro 2011.
ResponderEliminarQuanto aos recentes aumentos aplicados pela Câmara Municipal das Caldas da Rainha, relativos às taxas da água, seria conveniente conhecermos com clareza a situação na sua globalidade e, à posteriori, fazermos comparações. Esta actualização não se verificava há muitos anos e, apesar disso, teve em consideração o tipo de consumidores. Aproveitamos para sugerir a leitura de uma informação publicada na última edição do jornal Gazeta das Caldas (datado de 6 de Janeiro de 2012).
ResponderEliminarAinda assim, estamos informados de que o pagamento a que estão sujeitos os munícipes da Câmara Municipal de Alcobaça, entre muitos outros do País, não se compara com os da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, no que respeita a taxas, licenças e impostos.
Querem passar para Caldas, mas não vejo nada de concreto a ser feito. Já falaram com o Presidente da CMCaldas ? Sabem se a população de SMP quer essa mudança ? Porque não aproveitar agora e fazer uma unica freguesia com Salir ? O que estão a fazer para isso ?
ResponderEliminarNeste momento decorre a recolha de assinaturas através de um Abaixo-Assinado, que entendemos ser esclarecedor e cujo conteúdo, por certo, responderá às dúvidas apresentadas. Sugerimos, também, a leitura dos textos e artigos que suportam esse documento, que poderá encontrar no nosso blog e, também, na página do facebook (São Martinho para Caldas – tem como ícone o Cruzeiro).
ResponderEliminarSe fazem é porque fazem, se não fazem é porque não fazem ! è preso por ter cão e é preso por não ter ... Os comerciantes estão satisfeitos, a malta teve animação e S.Martinho foi divulgado. Se foi a camara que organizou e pagou, qual é o problema de aparecer isso mesmo ?? Na camara tudo é politica como na junta, na assembleia da republica, no governo...
ResponderEliminarConforme pode (re)ler, em nada este Movimento se opõe a qualquer evento que eleve a Freguesia a patamares que ela merece, por direito próprio. Por isso, no artigo, escrevemos que “Registamos, com satisfação, a comemoração da Passagem de Ano em São Martinho do Porto. Foi um evento positivo que trouxe alguma animação, mesmo que pontual e fugaz, à nossa Terra.”
ResponderEliminarPelo que sabemos, não foi apenas a Câmara Municipal de Alcobaça (CMA) a organizadora da Passagem de Ano, pois muito mais instituições e pessoas estiveram envolvidas. A despesa efectuada não é uma obra de caridade nem um donativo da CMA, mas sim uma contribuição de todos os munícipes do concelho.
O que mereceu a nossa perplexidade é a situação económica que vivemos e os gastos efectuados nesse contexto comparativamente a outras cidades de muito maior dimensão, essas mais parcimoniosas atendendo às dificuldades e necessidades actuais. Não terá sido, por isso, que saíram lesadas nos respectivos eventos.
Quanto ao oportunismo “político” a que nos referimos, ele ficou bem patente na forma como foi apresentado o espectáculo naquela noite. Entre o fogo-de-artifício e as faixas publicitárias (junto aos palcos), apenas se lia «Câmara Municipal de Alcobaça» e em nada havia referência ao nome de São Martinho do Porto, local do evento, por muito estranho que nos pareça (situação semelhante já se verificara na re-inauguração das obras do miradouro do Cruzeiro). Na Passagem de Ano até foi anunciada uma tentativa de discurso por parte do Presidente da CMA. Em São Martinho do Porto não existem também instituições nem responsáveis políticos com direito à palavra?
P.S. – Estamos disponíveis, conforme sempre afirmámos, para esclarecer as nossas posições junto de todos aqueles que o desejem publicamente.
Amigos
ResponderEliminarEstranho que o meu comentário já publicado tivesse sido retirado, espero que fosse um caso pontual.
No entanto gostava de reafirmar por outras palavras o que tinha já enviado, onde afirmava que a passagem de ano foi bonita, mas o que tinha mais gostado, foi do fogo de artificio, que antecedeu à passagem de ano onde se podia ver uns balões a lançar estrelas e que o vento levava lentamente para as Caldas, o que dava para pensar a luta deste movimento e seus apoiantes com a nosso regresso a Caldas.
O outro ponto alto da passagem de Ano foi o anúncio com pompa e circunstancia, para o discurso do presidente da Câmara de Alcobaça. O discurso apareceu desejando um feliz Ano Novo! E foi somente com estas palavras que o presidente da C.M.A se dirigiu a Sâo Martinho do Porto, aos seus habitantes e visitantes. Mas que grande discurso !!! Isto é que é falar!!!
Ernesto
Com todos estes alaridos para aqui e para ali,
ResponderEliminarparece que a passagem de ano,veio resolver os problemas desta terra,entre os quais,estacionamento,as piscinas municipais pelas ruas da vila,quando chove e não é preciso ser grande coisa,ruas cheias de depressões devido às obras em que a Câmara não obrigou os responsáveis a reparar,etc.Mas as faturas da àgua,com preços de outra galáxia,é a árvore das patacas,dá para esbanjamentos de dinheiros.