segunda-feira, 14 de novembro de 2011

AUSTERIDADE e ESTIMULO EXEMPLARES nas CALDAS DA RAINHA


Em tempo de crise e quando cada vez mais a população se sente indignada com os elevados custos das tarifas e taxas praticadas um pouco por todo o lado, o presidente da autarquia de Caldas da Rainha, vem dar um golfada de oxigénio às familias mais carenciadas e por conseguinte com mais dificuldades em cumprirem as suas obrigações económica, com a redução da carga fiscal, baixando alguns impostos.
Certamente que os municipes caldenses saberão agradecer.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Autarcas querem discutir futuro de São Martinho do Porto



Os membros da Assembleia de Freguesia de São Martinho do Porto eleitos pelo PSD pediram a marcação de uma reunião extraordinária por sentirem que a freguesia corre risco de ser extinta, de acordo com o Documento Verde da Reforma da Administração Local. Além disso, a extinção do comboio de passageiros entre as Caldas da Rainha e a Figueira da Foz, e o consequente fecho da estação local, são motivo de grande preocupação para Rodrigo Neto, Susana Marques e Tristão Carvalhais.
No documento “São Martinho do Porto, que futuro?”, que elaboraram, sustentam que “as directrizes emanadas pela Administração Central preconizam para São Martinho do Porto a perca de identidade de uma freguesia com mais de 750 anos de História”.
“O Documento Verde da Reforma da Administração Local emitido pelo Governo, algumas das declarações públicas proferidas por autarcas concelhios e o silêncio de outros, são indicadores preocupantes para o futuro de São Martinho do Porto, pois, indiciam o seu possível desaparecimento”, comentam.
“A acrescentar a isto, a divulgação do Plano Estratégico dos Transportes, preconizando a extinção do transporte de passageiros entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz, onde estamos incluídos é mais uma machadada no potencial desenvolvimento desta freguesia, que já atrai significativos fluxos turísticos nacionais e estrangeiros”, fazem notar.
Sendo São Martinho do Porto “uma pérola da costa portuguesa com enormes potencialidades em termos de crescimento económico e turístico”, os membros da Assembleia de Freguesia eleitos pelo PSD, consideram “imprescindível a sua manutenção enquanto freguesia”.
A reunião está marcada para 10 de Novembro, pelas 21h, no edifício do Colégio José Bento da Silva, onde se falará também do encerramento da Linha do Oeste e da criação da imagem de marca “São Martinho do Porto”.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Clientes da CP descontentes com o fim do serviço de passageiros

O fim do serviços de passageiros entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz/Coimbra é uma má notícia para quem tem necessidade de usar um transporte público entre as Caldas e as localidades do litoral centro até Coimbra.Gazeta das Caldas conversou com várias pessoas – uma grande parte estudantes de vários graus de ensino - que moram em S. Martinho, Valado dos Frades e Marinha Grande que agora terão que arranjar outras soluções de transporte se não existir uma alternativa apresentada pela CP ou pelo governo. A maioria terá que passar a vir para as Caldas de autocarro, opção que, dizem, é “mais dispendiosa” já para não referir as questões de segurança e de preservação ambiental, nas quais o modo ferroviário é ganhador face aos outros meios de transportes. Todos preferiam o comboio que “é mais cómodo e até permite estudar”.
“VOU TER QUE VIR DE AUTOCARRO”
David Faustino, 18 anos, mora em S. Martinho do Porto e vem todos os dias para as Caldas pois estuda na ETEO. Soube na escola, através dos colegas que os comboios iriam acabar, coisa que lhe vai causar grande transtorno. Para já, ainda não sabe bem como vai resolver o seu problema, mas admite passar a vir de carro.Por seu lado, Sérgio Soares que é do Valado dos Frades e vem todos os meses às Caldas da Rainha de comboio, ainda não sabia que este serviço ia acabar. E como não possui automóvel, “vou ter que me deslocar de autocarro…”, disse o utilizador que não está nada satisfeito com o fim deste serviço.
“É UMA PENA QUE ACABEM COM ESTE TRANSPORTE”
Quem também vem todos os dias do Valado dos Frades, neste caso para estudar na ETEO, é Pedro Varela de 17 anos. Com o fim do serviços de passageiros – que soube “através das notícias” -, o jovem vai ter que começar a vir para as Caldas de autocarro. Diz que há dias em que vêm dezenas de pessoas no comboio e que “é uma pena que acabem com este transporte”.
“AINDA NAÕ SEI QUE ALTERNATIVA VOU USAR”
Frederico Santos, de 16 anos, é de Salir do Porto e utiliza o comboio diariamente para frequentar as aulas de formação na Soprofor. Já sabia que o serviço de passageiros ia acabar e diz que “para já ainda não sei como vou resolver, ou seja, que alternativa é que terei que usar”.
“O COMBOIO SÓ DEMORA 10 MINUTOS”
A estudar na Escola Secundária Raul Proença, Joana Clérigo de vem todos os dias de S. Martinho do Porto. “Soube que ia acabar o serviço pelos meus pais e amigos”, disse a jovem, de 17 anos.E agora? “Agora vou ter que pagar o dobro de preço e vir de autocarro”, contou, nada satisfeita com o facto de não poder contar com o transporte que “era mais barato e que demorava apenas 10 minutos”, rematou a jovem que diz que linha é usada por várias dezenas de pessoas.“NÃO TÊM LUCRO E ACABAM COM AS COISAS…”
Hermínio Albino, de 73 anos, vai para Campo Serra, que fica a cinco quilómetros das Caldas da Rainha. Usa muito o comboio para vários destinos e soube pelos jornais e televisão que ia ficar sem este serviço. “Como não há passageiros, nem têm lucro e acabam com as coisas…”, disse este cliente da CP, que agora vai passar a deslocar-se de autocarro.
“AINDA NÃO SEI DE NADA”
Zita Matias é do Valado dos Frades e como está a fazer uma formação de 15 meses nas Caldas da Rainha, também usa a linha do Oeste. “Ainda não sei nada oficialmente, apesar de ter ouvido qualquer coisa que a linha de passageiros ia acabar”, disse a passageira, que agora passará a usar o autocarro.
“O COMBOIO PERMITE ESTUDAR, LER E TER IDEIAS”
Zelinda Roldão, 59 anos, é da Marinha Grande e é estudante de Artes Plásticas na ESAD. O comboio foi a melhor solução para se deslocar todos os dias entre a sua cidade e Caldas da Rainha e contava fazê-lo nos próximos três anos.“Soube por uma amiga que isto ia acabar e depois confirmei nas notícias”, disse a estudante, que lamenta o fim do seu transporte favorito, já que o comboio é muito mais cómodo e permite “estudar, ler e até para ter ideias”.Por isso estranha a decisão do governo pois considera que o comboio é o transporte do futuro já que os autocarros estão associados à inflação dos produtos petrolíferos e aos custos ambientais. “É estranha esta decisão, creio que é mesmo um retrocesso na nossa evolução”, rematou Zelinda Roldão.
Natacha Narcisonnarciso@gazetacaldas.com

Políticos viajaram entre Leiria e S. Martinho


A maioria dos autarcas cujos municípios vão ser afectados pelo encerramento do transporte de passageiros na linha do Oeste entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz mantém-se firme na defesa da continuidade de um serviço que diz ser essencial na região. Mas há quem considere que esta medida é “perfeitamente racional” nos tempos de austeridade que correm.A convite do Região de Leiria algumas personalidades políticas viajaram na Linha do Oeste entre Leiria e São Martinho do Porto. Gazeta das Caldas aproveitou a boleia e foi saber o que pensam.
Já na passada semana o presidente da autarquia leiriense, Raul Castro (PS), se tinha manifestado contra a medida. Agora, e depois de ter viajado na linha do Oeste pela primeira vez, o edil reafirma que “justificar-se-ia fazer a requalificação da linha porque isso ia trazer seguramente mais clientes e os resultados da exploração seriam outros. Sem isso acontecer, é evidente que as pessoas se sentem pouco atraídas a utilizar a linha do Oeste nas suas deslocações”, devido à pouca falta de qualidade no serviço, aos horários e ao tempo que as viagens demoram.Como vantagens desta requalificação, há tanto reclamada, o autarca aponta os benefícios ambientais “pela não utilização da actual rede viária por parte de mais carros” e o aumento da segurança nas estradas, “pois tirando essa pressão da rede viária, melhores condições haverá para quem nela circula, diminuindo a probabilidade de acidentes”.“Há aqui um caso de sinistralidade que devia ter sido ponderado”, defende Raul Castro, acrescentando que devia ser também levado em conta o facto de muita gente utilizar estes comboios diariamente para se deslocar entre a residência e o emprego e até para frequentar escolas.Prometendo manter-se firme na luta pela manutenção e melhoria da linha do Oeste, o presidente da Câmara de Leiria diz que “valerá a pena tomar uma posição conjunta entre todos os autarcas no sentido de tentarmos que possa haver uma ponderação mais aprofundada por parte dos decisores políticos para que a requalificação possa vir a ser uma realidade”.Outro dos participantes nesta viagem foi o histórico socialista Henrique Neto, que há muitos anos defende melhorias na ferrovia que serve a região. Garantindo já ter andado muito na linha do Oeste, na qual nota uma “evidente degradação”, o actual empresário e antigo deputado do PS lembra que quando se candidatou à Assembleia da República em 1995 realizou uma viagem de comboio entre Leiria e Caldas da Rainha precisamente para “chamar à atenção para a necessidade de modernização da Linha do Oeste”. Uma preocupação que hoje, mais que actual, está “agravada”, porque entretanto a linha degradou-se e a querem desactivar.Henrique Neto acredita que esta medida é “o princípio da sua morte, do seu desaparecimento, e isso é um problema grave para a economia e para as pessoas”. Considera, por isso, “essencial que as autarquias se entendam e façam sentir ao governo de que o transporte ferroviário é o futuro, não é o passado”.
“NÃO ESTOU SOZINHO DENTRO DO PSD”
Outro conhecedor da linha do Oeste é António Salvador, vereador da Câmara da Nazaré, que utilizou estes comboios sobretudo nos seus tempos de adolescente. E na passada terça-feira, o que diz ter sentido foi “a degradação de uma linha que já à época era lenta, mas com bons parâmetros de imagem e com um conforto aceitável”.Hoje, a linha do Oeste é, para o social-democrata, “uma espécie de ferro velho da CP” onde se pode encontrar “o refugo do que a empresa tinha noutros sítios onde decidiu apostar”.Manifestando-se “completamente contra” a medida preconizada pelo governo de Passos Coelho, António Salvador diz que sabe que não está sozinho dentro do PSD. Mas admite que “o desejo de investimento na linha do Oeste neste momento não é possível, mas é pelo menos possível manter os comboios que já existem”.Salientando que a linha é muito utilizada por jovens estudantes e por idosos que se deslocam a Coimbra ou a Lisboa para consultas ou exames médicos, o vereador nazareno aponta o preço das viagens de comboio e a segurança para os passageiros como mais-valias de um serviço que tem um importante “papel social a desempenhar”.Quem também recorreu aos comboios da linha do Oeste, enquanto jovem, foi José Vinagre, vereador da Câmara de Alcobaça, que se juntou aos convidados do Região de Leiria na viagem entre São Martinho do Porto e Valado dos Frades. Um meio de transporte “cómodo”, mas que considera que tem que ser dinamizado e divulgado para que as pessoas o vejam como uma alternativa viável.“As pessoas nem se lembram que existe o comboio”, acredita o autarca, acrescentando que “quando o comboio precisava mais das pessoas, estas viraram-lhe as costas”. Considerando que o transporte de passageiros na linha do Oeste é “fundamental para impulsionar o turismo na nossa costa”, José Vinagre lembra ainda que “ao preço a que está o gasóleo, muita gente deixa de poder usar o carro e as auto-estradas”.
Uma medida “perfeitamente racional na actual circunstância”
Já uma posição diferente tem Domingos Carvalho, eleito à Assembleia Municipal de Leiria pelo CDS-PP, mas que se mantém actualmente no cargo como independente. Uma posição que diz não ser contrária, mas sim “realista”.Domingos Carvalho considera que “a linha do Oeste só é viável se houver forte investimento no sentido de a dotar das condições de se tornar competitiva, que permita transportes rápidos, confortáveis e concorrentes com a rodovia”. Mas lembra que a aposta foi feita na rodovia. “Quando a A8 foi construída, mataram a possibilidade da Linha do Oeste ser viabilizada”.Para o deputado municipal leiriense, o que está em causa é unicamente o custo do investimento necessário numa altura em que não há dinheiro. “A não ser que proponham aos portugueses perderem o 12º mês e talvez parte do 11º ou todo o 11º mês, e nós fazemos uma nova linha do Oeste”, diz.O antigo presidente da concelhia leiriense do CDS-PP defende que “estamos perante um governo que não tem condições de estruturar o futuro. O Governo actual tem apenas, porque é o que lhe é permitido, que gerir o presente. E esta medida é perfeitamente racional na actual circunstância”. Não obstante, diz que este momento deve ser aproveitado por todos os autarcas dos municípios atravessados pela ferrovia “para fazer um estudo inequívoco do que é necessário, quanto é que pode custar, como é que deve ser utilizado, para a partir daí se criarem as condições para que no futuro que conseguirmos construir” se voltem a debater soluções.
Joana Fialhojfialho@gazetacaldas.com
Turismo do Oeste quer linha aberta pelo menos até S. Martinho do Porto
É numa curta tomada de posição que o presidente do Turismo do Oeste, António Carneiro, diz que é “crucial, e perfeitamente defensável que, pelo menos, seja o funcionamento real da Linha do Oeste extensível até São Martinho do Porto”.Para sustentar a sua posição, o responsável aponta a “insignificância do acréscimo quilométrico” que o transporte de passageiros até São Martinho do Porto, e não apenas até às Caldas conforme defendido pelo governo. Além disso, António Carneiro salienta que a vila balnear tem a sua estação “dentro do próprio espaço urbano”. Por isso mesmo, muitas pessoas aproveitam o comboio para se deslocarem até à praia durante o Verão.
J.F.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

“Câmara das Caldas reduz taxas de IMI, IRS e derrama”



Na edição do Jornal das Caldas do passado dia 26 de Outubro foi publicado um artigo, cujo titulo acima transcrevemos, dando conta de mais uma atitude positiva do município das Caldas da Rainha no apoio às populações e às empresas face à difícil conjuntura que atravessamos.
Tendo em conta à grave crise nacional e internacional e perante a redução drástica dos apoios governamentais, o executivo camarário caldense propõe, em boa hora, medidas que contribuem para atenuar, de algum modo, as enormes dificuldades que todos sentem. Pretende-se que o IMI reduza de 0,6 % para 0,55 % e de 0,35 % para 0,31 %, respectivamente para os imóveis mais antigos e para os mais recentes. Quanto ao IRS, o mesmo deverá descer 2,5 pontos percentuais, enquanto que a derrama descerá de 1,3 % para 1 %. A soma dos valores em causa é da ordem dos 2.650.000 euros que, deste modo, entrarão a menos nos cofres da autarquia.
É este tipo de atitudes políticas, tomadas no momento oportuno e com a visão necessária, que estimulam o crescimento, o desenvolvimento e o progresso locais. Nada disto se vislumbra, como todos sabem e poucos divulgam, no concelho de Alcobaça que, ao invés, nos explora cada vez mais sem resolver os nossos reais problemas.

O Movimento São Martinho para Caldas

domingo, 14 de agosto de 2011

ARTES PLÁSTICAS EM S. MARTINHO DO PORTO

Está patente na Casa da Cultura José Bento da Silva, em S. Martinho do Porto a exposição de Artes Plásticas “ São Martinho – Desafio aos Sentidos”.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

São Martinho perde abraço à baía no ano em que ganha Bandeira Azul


Há 12 anos que numa tarde de domingo de Agosto, milhares de pessoas se juntavam de mãos dadas em torno da baía de S. Martinho para alertar para a importância da despoluição e do equilíbrio ambiental daquela que é conhecida como a “concha azul”. Este ano, precisamente quando ao fim de mais de uma década a praia recuperou a Bandeira Azul, a falta de apoios ditou o fim do “Abraço à Baía”.

Manuel Valle Domingues, da Associação Verão de São Martinho, explica que devido à contenção orçamental a empresa Águas do Oeste não se viu impedida de patrocinar o evento, como fazia há 12 anos, nomeadamente com oferta de uma t-shirt aos participantes. Além disso, de há uns anos a esta parte, com a entrada em funcionamento da nova estação de Tratamento de Águas Residuais e a despoluição da baía, “o abraço era sobretudo de agradecimento”, dado que os problemas que motivaram o alerta em 1999 estavam resolvidos. “Não havia condições e decidiu-se que este ano não haveria abraço”, aponta o responsável.

Outra das iniciativas que se mantinha desde 1999 e que este ano também não se irá realizar é o tradicional “Baile de Chitas”. Com a passagem do baile do Hotel do Parque para a zona junto ao Parque de Campismo, a capacidade de participantes do baile tinha já descido de 3.500 para 1.500 pessoas, o que pôs em causa a sustentatibilidade do evento. “Nos últimos anos o apoio da Câmara de Alcobaça era fundamental para que o baile se realizasse”, diz Manuel Valle Domingues, apontando que a autarquia ajudava não só com as tendas, o palco e outras questões logísticas, mas também disponibilizava um apoio financeiro, o que se tornou impossível dada a actual conjuntura. “A impossibilidade deste apoio torna inviável o Baile de Chitas”, lamenta. A hipótese do evento social se realizar com privados ainda chegou a ser ponderada, mas acabou por não se concretizar.

À falta do abraço e do baile de chitas, o programa compõe-se sobretudo com diversas provas desportivas, entre regatas, estafetas, um torneio de ténis ou o já tradicional passeio de bicicletas entre São Martinho e Alcobaça. A travessia da baía a nado, já na 4ª edição, momentos de animação musical e de tertúlia e uma exposição que recupera imagens de outros tempos da estância balnear conhecida por “bidé das Marquesas” são outras iniciativas a decorrerem neste mês de Agosto, altura em que a vila recebe muita gente de fora. Manuel Valle Domingues realça as “Conversas em roda livre”, que se realizam nos dias 16 e 25 e que vão pôr alguns habitués de São Martinho a falarem sobre a vila no verão e no Inverno.

A programação, da responsabilidade da Associação Verão de São Martinho, conta com o apoio do Município de Alcobaça, e é marcada pelo 25º aniversário do Clube Náutico de São Martinho do Porto, que organiza muitas das provas náuticas. O aniversário dá o mote à Regata Tradicional que decorre este domingo, 7 de Agosto. À noite, a Praça Frederico Ulrich acolhe um concerto do fadista Rodrigo.

Joana Fialho
jfialho@gazetacaldas.com

Programa de animação

7 Agosto – Regata Tradicional, 15h00 – 25º Aniversário do Clube Náutico

7 Agosto, 22h00 – Noite de Fado: Rodrigo

Local: Praça Frederico Ulrich

13 Agosto, 15h00 – 4ª Travessia da Baía a Nado

14 Agosto, 20h00 – Jantar do Porco – 25º Aniversário do Clube Náutico

15 Agosto – Regata Tradicional, 15h00

15 a 21 Agosto – Torneio de Ténis

16 Agosto, 22h00 – Conversas em Roda Livre (1ª Parte)

Local: Salão Paroquial de São Martinho do Porto

17 Agosto, 22h00 – Noite dos Clássicos

Local: Igreja Paroquial

19 Agosto, 10h00 – Passeio de Bicicletas

Partida: São Martinho do Porto

Chegada: Your Hotel Spa – Fervença

20 Agosto, 15h00 – Regata de Botes Tradicionais a Remos

21 Agosto – Regata Windsurf , 15h00

22 a 28 Agosto – 2ª Exposição de Postais antigos de São Martinho

Local: Salão de Festas dos Bombeiros Voluntários SMP

24 Agosto, 22h00 – Histórias da Guitarra Portuguesa

Local: Igreja Paroquial SMP

25 Agosto, 22h00 – Conversas em Roda Livre (2ª Parte)

27 Agosto – Regata Encerramento, 15h00

19h00 – Missa Campal

28 Agosto – Estafeta Optimista, 15h00

sábado, 2 de julho de 2011

ALFEIZERÃO COMEMORA 20 ANOS DA REELEVAÇÃO A VILA

A 16 de Agosto de 1991 era publicada em Diário da República a “reelevação da povoação de Alfeizerão à categoria de vila”. Uma decisão tomada numa altura em que Mário Soares era Presidente da República e Cavaco Silva o primeiro-ministro e que vem repor um estatuto que o lugar tinha adquirido em 1514, através de foral outorgado por D. Manuel I, que além de vila o tornou sede de concelho.

O concelho foi extinto 332 anos depois e a vila integrada no concelho de S. Martinho. Contudo, também este viria a ser extinto e tanto Alfeizerão como S. Martinho, passaram para o concelho de Alcobaça. Mais tarde, a vila passou para o concelho das Caldas da Rainha, acabando por voltar a Alcobaça.

Duas décadas depois da reelevação a vila, a data vai ser assinalada com um conjunto de iniciativas que se prolongam até 16 de Agosto. Os festejos tiveram início no passado dia 20 de Junho, na Assembleia de Freguesia. Esta noite, 1 de Julho, tem início o ciclo de tertúlias “Histórias da nossa terra”, que se repete nos dias 8, 15 e 22 de Julho. O encontro está marcado para as 22h00 no Centro Cultural na Junta de Freguesia.

A 22 de Julho as comemorações prosseguem com a peça de teatro “Histórias de Encantar”, que será apresentada na Casa do Povo de Alfeizerão pelo Grupo de Teatro de São Martinho. O espectáculo tem início às 22h00.

O dia 24 de Julho é um dia forte no programa de festejos com muito desporto e as tradições. Pelas 09h00 tem início o Passeio BTT, com a distância de 25 km (dificuldade média, com um abastecimento) ou 50 km (dificuldade média-alta, com dois abastecimentos). As inscrições, limitadas a 200 participantes, decorrem até dia 17 de Julho e custam 15 euros com almoço, 10 euros sem almoço e 7 euros para acompanhantes. Cada participante terá direito a lembranças, seguro, abastecimento, lavagem de bicicletas e banhos. Todas as informações através do número 965173176 ou do e-mail casaca_barat a@hotmail.com.

Para as 09h30 está marcado um Passeio Equestre. As inscrições custam 15 euros, com almoço incluído, e devem ser feitas para o número de tel.964156504.

Às 10h00 arranca o Passeio Pedestre com História, que se prolonga durante seis quilómetros, tendo um grau baixo de dificuldade. O passeio tem participação gratuita, custando sete euros para quem quiser almoçar. As inscrições devem ser feitas para os mesmos contactos do Passeio BTT.

À tarde recuperam-se algumas das mais antigas tradições da vila, com a recriação de um mercado antigo. Jogos tradicionais, música, representação e cinema são alguns dos ingredientes que garantem a animação de uma iniciativa com início marcado para as 15h00.

É no dia 16 de Agosto, data em que a elevação a vila foi publicada em Diário da República, que as comemorações chegam ao fim. Para este dia está marcada uma sessão solene, com evocar da vila e içar da bandeira.

As comemorações estão a cargo de uma comissão criada especificamente para a efeméride e contam com o apoio da Junta de Freguesia de Alfeizerão, autarquia alcobacense e Bombeiros Voluntários de São Martinho.



Joana Fialho

jfialho@gazetacaldas.com

sábado, 21 de maio de 2011

PERCURSO PEDESTRE PELA NASCENTE DO RIO ALCOA E VALE MOGO

A Casa da Cultura José Bento da Silva, em S. Martinho do Porto, promove este fim-de-semana mais um dos seus habituais percursos pedestres. Desta feita, o local escolhido foi a nascente do Rio Alcoa, em Chiqueda, e o Vale do Mogo, em Aljubarrota, concelho de Alcobaça.

São cerca de 2h30 de percurso, numa extensão aproximada de oito quilómetros e num grau médio de dificuldade, com partida às 09h45 da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Chiqueda. Antes, há concentração para os participantes às 09h00 nos Pimpões, nas Caldas da Rainha, e na Casa da Cultura José Bento da Silva, em São Martinho.

O percurso pedestre está aberto à participação de todos e há almoço para quem se inscrever no local, antes da partida, com o preço de 10 euros.



J.F.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

NOTICIAS NO DIÁRIO DE LEIRIA

Escrito por Helena Amaro


Época Balnear

Praias de Leiria e Alcobaçavoltam a hastear Bandeira Azul

Bandeira Azul na Praia do Pedrógão pode dar um novo fôlego ao turismo no concelho de Leiria. Galardão foi atribuído a 12 zonas balneares do distrito, mais três que em 2010. Alcobaça também volta a hastear bandeira.

Sete anos depois, a Praia do Pedrógão, única zona balnear do concelho de Leiria, vai voltar a hastear a Bandeira Azul. O anúncio foi feito ontem, pela Associação Bandeira Azul da Europa, e aplaudido pela câmara de Leiria que desde 2004 não candidatava a Praia do Pedrógão ao galardão.

"A aprovação da candidatura da Bandeira Azul da única praia do concelho é, para nós, um motivo de orgulho, já que é um reconhecimento pelo trabalho que tem vindo a ser desenvolvido na constante melhoria das condições ambientais e de qualidade da praia, nas várias vertentes que se relacionam com o desenvolvimento sustentável", nomeadamente "nas componentes ambiental, social e económica", afirma Isabel Gonçalves, vereadora com o pelouro do Ambiente da Câmara Municipal de Leiria.

Em comunicado, a vereadora da câmara leiriense explica que, sete anos depois, a câmara leiriense voltou a apresentar uma candidatura à Associação Bandeira Azul da Europa, "pela mais-valia que representa em termos turísticos".

"Considerámos que a praia do Pedrógão é detentora das condições essenciais para a obtenção do galardão, o que foi reconhecido pelo júri", afirma Isabel Gonçalves.

Além da qualidade da água, a atribuição da Bandeira Azul prende-se com a avaliação favorável da gestão ambiental e dos equipamentos, bem como de segurança e serviços.

Para a dinamização das acções de educação e sensibilização ambiental (também um dos critérios para a atribuição da Bandeira Azul), a Praia do Pedrógão dispõe do Centro Azul, que funciona como um espaço lúdico e pedagógico, de apoio aos visitantes da praia, onde são promovidas acções de cariz ambiental, envolvendo essencialmente crianças e jovens.

Baía de S. Martinho do Porto com Bandeira Azul

Também Alcobaça está de parabéns. Desde 2009 que as praias do concelho não hasteavam a Bandeira Azul. Um cenário que vai mudar este ano, com a atribuição do galardão às praias de Paredes de Vitória e S. Martinho do Porto, que já viu concluídas as obras de requalificação da envolvente à baía.

As três praias que voltam a hastear a Bandeira Azul este ano elevam para 12 o número de zonas balneares com o galardão, mais três do que no ano passado.

Da lista constam: Praia do Pedrógão (Leiria), Osso da Baleia (Pombal), Paredes de Vitória e S. Martinho do Porto (Alcobaça), Praia do Mar (Caldas da Rainha), Nazaré, Baleal Norte, Baleal Sul, Consolação, Cova de Alfarroba, Gambôa e Medão-Supertubos (Peniche).

A câmara da Marinha Grande voltou a não candidatar qualquer praia ao galardão Bandeira Azul.

No panorama nacional, a Bandeira Azul vai ser hasteada em 271 praias portuguesas, um número recorde nos 25 anos de existência da Associação Bandeira Azul da Europa. O Algarve continua a ser a zona com mais bandeiras azuis (74), seguida da região Norte (63) , do Tejo (45), do Alentejo (22) e do Centro (18). A região autónoma dos Açores foi contemplada com 33 bandeiras azuis e a da Madeira com 14.

As Bandeiras Azuis são atribuídas anualmente a praias e portos de recreio que cumpram um conjunto de critérios de natureza ambiental, de segurança e conforto dos utentes, informação e sensibilização ambiental.

A época balnear em Portugal arranca oficialmente a 1 de Junho e termina a 30 de Setembro.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

SITUAÇÃO DEGRADANTE NO CAIS DE S. MARTINHO

Existe uma situação degradante na ponta do Cais - parte encontra - se afecta à area do nosso Clube Náutico.
Solicita-se uma intervençao rápida junto do nosso Clube e da CMA e JFSMP.

Com os meus cumprimentos

Sousa Jorge







terça-feira, 19 de abril de 2011

Caminhada em S. Martinho do Porto e Serra de Mangues

Mais informações em: http://caminharemportugal.ning.com/events/caminhada-em-s-martinho-do
Horário: 22 abril 2011 de 9:30 a 19:00

Local: S. Martinho do Porto

Cidade: S. Martinho do Porto

Tipo de evento: caminhada

Organizado por: Fernanda Silva e Jose Palma
Nesta sexta-feira santa,. dia 22 vamos caminhar por S. Martinho do Porto, Serra de Mangues e Serra da Pescaria. Os organizadores são a Fernanda Silva e o José Palma.

Sexta-feira dia 22
Hora e local de encontro: 9:30 em S. Martinho do Porto junto ao café Oceano na baía.

Partida: pelas 10H

Descrição da actividade: Vamos iniciar a caminhada na baía de S. Martinho. Subimos a encosta, vistamos o farol. Pelas arribas, vamos percorrer a serra de Mangues e a serra da Pescaria, sempre com vista para o Oceano.
Percurso circular, com uma extensão de 26 klm, ou 18 kml, para quem pretender efectuar apenas metade do percurso
Grau de dificuldade: Médio/alto para quem pretende efectuar todo o percurso, médio para quem efectuar apenas parte do percurso.
Repasto: No final da actividade teremos o habitual convívio em restaurante a designar oportunamente.

Equipamento necessário:

Para além do equipamento necessário, em caso de sol trazer:
* 2 a 3 litros de água (obrigatório)

* Protector solar
* Chapéu de aba larga (obrigatório)
Trazer fato de banho para nos refrescarmos após o final da activida
Organizadores
Fernanda Silva: Tlm: 91 105 7980
Mail: umpardebotas@hotmail.com
José Palma Tlm: 916 924 630



sábado, 16 de abril de 2011

PLANO DE PORMENOR DE SÃO MARTINHO VAI SER DISCUTIDO DIA 19 DE ABRIL

4.434.(16Abril10h16') Vamos ter +1extraordinária pública, pela pressa no golfe de São Martinho: 19Abril2011, 17h30'. Foi uma reunião acertada ontem na reunião pública de 15.4.

ver 4.426...já esteve lançada para 18.4, mas como eu não podia estar e tínhamos que estar todos...
ficou para 19.4.2011, às 17h30' e tem um único ponto:
Plano de Pormenor...São Martinho do Porto.

UMA JANELA SOBRE O MAR

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Madrugada. A Nascente o Sol desponta e espreita timidamente por sobre os picos mais altos da Serra de Aire. No céu pequenos nimbos de nuvens sob um azul claro e vivo de luminosidade prenunciam uma manhã calma e amena. As águas da baía vão formando pequenas ondas a um ritmo certo, que vêm rebentar sobre o areal e nele espairecerem numa monotonia melódica neste despontar do dia e ouve-se imperceptivelmente o marejare o pipilar dos pássaros, ao longe, nas árvores do largo, como que dando alegremente bênçãos ao céu numa ininterrupta dança sem rumo e uma cantilena que, por serem aos milhares, quase se torna, quando ouvidos mais de perto, ensurdecedora.
O cais dos pescadores, de embarque e desembarque para os barcos,pequenas chavascas a remos, feitas de madeira, pesados e de fundo chato com saliências para melhor equilíbrio e evitar o desgaste docasco quando arrastadas pela areia, vai-se compondo de vida e azáfama preparando-se para mais um dia de faina. Os pescadores caminham ao longo e para o fim do cais transportandoconsigo as canas de pesca, o balde e a sacola com os parcos mantimentos que irão digerir durante o dia em pleno mar alto e que, na maioria das vezes, não passa de um naco de pão cozido na véspera ou, antes disso, umas postas de peixe frito e azeitonas, bem como uma garrafinha de vinho tinto, ideal para amenizar os enjoos, aquecer as entranhas e alegrar um pouco a vida soturna e áspera que levam consigo, e uma garrafa de água para mitigar a sede.Os rostos sulcados por profundas rugas em pele dura e áspera ganhas não só pela idade mas, e principalmente, pelo bater da brisa ou venton orte e frio que corta com dor, juntamente com o sol abrasador que,e spelhado pela água do oceano, se intensifica, fere os olhos e seca o sal, não só do mar como também do suor. Roupas grossas - o que tapa o frio tapa o calor - retesadas pela água e pelo sol, cinzentas, como cinzenta é a vida deles, e que ferem ac arne do corpo devido ao roçar e ao suor. Na cabeça um chapéu de pala em pano, estilo francês, comprado numa qualquer feira de uma qualquer aldeia dos arredores que de tanto servirem para limpar o suor dorosto, pescoço e testa, adquiriu uma cor indefinida.Mãos calejadas, grossas e com feridas do passado recente que o tempo ajudou a sarar, unhas grossas e cinzentas sem corte definido mas desbastadas pelas grossas cordas de cânhamo da amarração das embarcações às poitas ou ferros de ancoragem. Caminham apressados pois não querem perder a maré e ei-los que embarcam e com vigorosas braçadas remam rumo á barra e ao mar aberto.

O sol já desce para poente e de repente um bando de numerosas gaivotas, como que vindas do nada, esvoaçam por sobre as águas da baía. Voam em círculos com esporádicos pousos sobre a água e sobre o areal de um amarelo dourado e areias finas. A ondulação na baía tornou-se mais forte e as ondas mais altaneiras e barulhentas. A preia-mar está no seu auge e a água já beija a superfície do cais. Pela barra nota-se, no horizonte longínquo, a formação de nuvens negras que rapidamente caminham para terra. Vem aí borrasca e da grossa e elas, as gaivotas, são as primeiras a saberem e, por isso, recolhem a terra muito antes do homem sequer desconfiar desta mudança repentina da atmosfera. Os barcos vão entrando na baía já com alguma dificuldade para vencerem as ondas da barra.
.Os pescadores, um a um, põem os pés em terra e ali ficam a ver os outros chegarem. O alerta soa nas mentes de cada um. Falta o barco doti’Joaquim.
- Quem estava com ele? - perguntam uns para os outros.

-Estavamo ti’Toino e ti’João e deviam estar com sorte pois notava-se o carrego do barco. Deviam estar a fazer uma bela pescaria.

.Alguns em passo apressado resolvem subir a escadaria que os leva ao farol e à capelinha e de lá avistam o barco do ti’Joaquim tentando uma aberta para entrar. São várias as tentativas e desistências e o mar de minuto a minuto mais se encrespava e no lago já as ondas se enrolavam e rebentavam. No cais as ondas já o varriam em todo o seu comprimento e vinham bater com força nos quebra mar que protegiam as casas. A água já entrava pelos quintais e invadia os jardins frontais. Espuma amarelada de barrenta ficava depositada na terra. Quem diria que numa manhã tão calma o dia se transformaria assim de um momento para o outro?

.Homens e mulheres, alheios ao perigo corriam para chegar aos Socorros a Náufragos na tentativa de ajudar fosse no que fosse. Ao largo o ti’Joaquim faz a derradeira tentativa para entrar na baía. Acontecesse o que acontecesse, ali não podiam ficar e aconteceu o pior, o mar parecia estar desejoso por saborear carne viva e palpitante de vida, medo, terror e ansiedade, atira-se encarniçadamente contra o bote, envolvendo-o, partindo-o em estilhaços, enrolando-o num abraço fatal atirando para a morte os seus ocupantes. Luta-se com todas as forças que o desespero dispensa aos homens na sua ânsia de viver mas os esforços são diminutos contra a atroz força das águas enraivecidas e leva-os para o fundo. O resto do barco acaba por embater com extremaviolência contra as rochas do penedo e ti’Joaquim, ti’Toino e ti’João não mais são vistos.

Nesse resto de tarde, noite e seguintes dias, a praia é calcorreada pelas pessoas da aldeia, pescadores e outros, todos se solidarizam nas buscas e vigília, na esperança de que, pelo menos, o mar devolva os corpos para que se pudesse dar-lhes o eterno descanso. As mulheres choram um pranto sonoro com gritos de desesperança, lamentos, pragas, injúrias contra o mar que lhes tinha roubado os entes queridos e as tinha atirado para as incertezas do futuro com a falta daqueles que lhes punham o pão nosso de cada dia na mesa. Mas o mar, soberbo e altivo guarda-os só para ele e não os devolve.

.Hoje apenas são recordados e servem de alerta para os actuais espíritos mais aventureiros fazendo-os recuar nos seus intuitos de saírem a barra com condições de tempo adversas ou simplesmente incertas.
Mas da minha janela também se vêem coisas lindas e outras deslumbrantes… principalmente no Verão.

. A.Justiça

(Texto extraido do Blog Externato Ramalho Ortigão)

terça-feira, 12 de abril de 2011

OS AMANTES DA BAÍA

Por EDUARDO PRADO COELHO

Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2004

É possível que eu projecte sobre a recordação da praia de São Martinho do Porto imagens que nunca existiram - que a praia seja a praia onde eternamente somos, numa adolescência deslumbrada e sem fim.

Todas as manhãs corríamos à janela para ver se o tempo estava bom. Mas, enquanto chegavam notícias de que o país era banhado por um sol esplendoroso, São Martinho obstinava-se em ter uma bruma matinal, húmida e fria. "É um microclima", dizia o meu pai. É verdade que por volta do meio-dia desencadeavam-se uns ventos impiedosos que varriam as nuvens e clareavam os céus. Mas o vento instalava-se às vezes de um modo tão intenso que a boca se enchia de uma areia fina, os jornais voavam, os toldos voltavam-se sobre si próprios, as mães vestiam as crianças com casacos de malha. "É um microclima", comentava o meu pai. Mas gostávamos daquele jogo das escondidas com o calor e o sol. Gostávamos de andar com os pés a chapinhar ao longo da baía até chegar às dunas. Gostávamos da rua dos cafés, de subir até ao Facho, de ir a um bar na Nazaré ou de comer pão-de-ló em Alfazeirão, ou javali num restaurante popular da estrada para as Caldas. Gostávamos das mesas nocturnas onde a nobreza doutros tempos e a grande burguesia se lamentava das desgraças do 25 de Abril e chamava "crise" às tostas mistas com que alguns se alimentavam. Gostávamos de andar pelos montes, de ir à capela para ver o pôr do Sol.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Daniel Bray campeão distrital sub 18

Daniel Bray campeão distrital sub 18


Disputou-se em S. Martinho do Porto, na Biblioteca da Casa da Cultura, o campeonato distrital de Leiria na categoria dos Sub 18, o mais forte escalão jovem. Daniel Bray, do Sport Operário Marinhense, venceu folgadamente só com vitórias, somando 5 pontos. Em segundo lugar ficaram Manuel Pereira, de S. Martinho do Porto, e Diogo Real, das Caldas da Rainha, ambos com 2,5 pontos.

A partir de 10 de Abril o campeão da Marinha Grande vai lutar pelo título nacional a disputar no Vimeiro.

Daniel Bray conquista há nove anos o título distrital jovem.