domingo, 22 de agosto de 2010

                                                        PODER FATAL
                                
                                      A PRÓXIMA VÍTIMA
Casa do Brasileiro – Rua Conde de Avelar, n.os 61/63
Construção do século XIX, foi durante décadas a mais emblemática casa da parte baixa da vila.
O edifício faz parte do restante património edificado de São Martinho do Porto e está condenado, por decisão da Câmara Municipal de Alcobaça, à demolição. Está prevista, em seu lugar, a implantação de mais uma “jóia” arquitectónica de quatro pisos.
Porquê esconder São Martinho do Porto?
Primeiro destrói-se, depois tapa-se…
Entrada Sul de São Martinho do Porto
Harmonioso equilíbrio urbanístico da Câmara Municipal de Alcobaça.
Uma vez mais se regista a ira destrutiva e a incoerência de ordenamento urbanístico da Câmara Municipal de Alcobaça que, numa malha urbana de moradias, aprova a construção de mais uma parede de betão a tapar a vista sobre a panorâmica da vila.
No fim de estourar com a baía de São Martinho e serras contíguas, numa fúria urbanizadora, a Câmara de Alcobaça contrata um arquitecto bem pago para impressionar e tentar remediar cosmeticamente o que criminosa e alarvemente destruiu!”

Assim se concretizam os piores receios de Eduardo Prado Coelho, ilustre figura da cultura portuguesa, grande amigo e frequentador de São Martinho do Porto. Esta é a realidade que temos! Podemos “agradecê-la”, principalmente, aos responsáveis políticos e técnicos da Câmara Municipal de Alcobaça (C.M.A.), bem como a algumas “personalidades” locais, que durante décadas assistiram e/ou colaboraram neste processo destrutivo.

6 comentários:

  1. Eles querem é quanto mais cimento melhor,para encherem a gaveta com o IMI.Isto é que é o desenvolvimento desta terra.Cimento,mamarrachos e caixotes,para trazer mais confusão no verão.Estacionamento não se faz,porque não dá interesse.Apenas se mudaram as moscas.

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  2. venho por este meio mostrar o meu desagrado para com este blog e quem o rege. creio que este "movimento" como lhe querem chamar, nao passa de uma "parvoíce". Acabei de ler o vosso boletim, e deparei-me com algumas falhas, nomeadamente no que diz respeito a poluiçao da baia, peço-vos que começem a informar-se melhor sobre as coisas porque a poluiçao deve-se em grande parte ás pecuarias e outras casa do genero que se situam ao largo do rio, e esse "assunto" diz respeito a camara das caldas e nao da de alcobaça. INFORMEM-SE MELHOR. para terminar, eu sou habitante de sao martinho do porto ha mais de 25 anos e sinceramente, mudar sao martinho para as caldas ira ser a maior borrice que podem fazer. porque eu sei o que a camara das caldas faz com as localidades que fazem parte do seu concelho. NADA

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  3. Num futuro próximo quem chegar a S. Martinho pensa que está a chegar à Amadora!!!!
    L. Oliveira

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  4. Caro anónimo (23 de Agosto de 2010 16:04),

    Tem todo o direito a discordar com os objectivos do Movimento (é assim que se chama a este tipo de associativismo que, fora de qualquer luta político-ideológica em que o país parece viciado, pugna pelas mais variadas causas cívicas). Aceitamos, como é óbvio, todas as opiniões que, normalmente com civismo e educação, nos chegam. Se está desagradado com este blogue e com quem o rege, manifestamos desde já que estamos abertos e receptivos às correcções que se considerem necessárias.
    Quanto às "falhas" que aponta no nosso boletim, nomeadamente no que diz respeito à poluição da baía, podemos começar por garantir que conhecemos o problema de perto e de há muitos anos. Como deve saber, ainda nos meses de Maio e Junho deste ano, foram realizadas várias descargas que foram desaguar ao rio e, consequentemente, à baía. Pelos vistos, e estiveram lá a GNR e funcionários da câmara,as descargas eram provenientes da Ribeira de Alfeizerão. Não se conhecem consequências desse acontecimento.
    Se mudar São Martinho para o Concelho de Caldas iria ser, como diz, a maior "burrice", parece ser uma questão a reflectir. Mas, se mora em São Martinho do Porto há mais de 25 anos, deverá saber os crimes que já se cometeram a este terra pelo município de Alcobaça, localidade mais distante e de escassos transportes, com a qual quase não existem contactos. Deverá também saber da enorme ligação que une os são martinhenses à cidade de Caldas da Rainha desde que nascem, mas também no que toca à educação, ao emprego (e, muitas vezes, à habitação), ao comércio, à cultura, ao lazer, aos serviços, à saúde, entre outros factores. E se acha que ainda assim não faz sentido, informe-se quanto ao zelo com que a autarquia das Caldas cuida das suas freguesias: pode olhar para Salir, esteticamente ordenada e planeada urbanisticamente, que, sendo uma aldeia, dispõe de equipamentos, infra-estruturas e serviços condignos.

    Com os melhores cumprimentos

    O Movimento

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  5. Uma cambada de incompetentes que não têm mais nada para fazerem e então acham que mudar para outro concelho iriam ficar melhor. ou alguns arranjariam tacho. Provavelmente.
    Quantos às construções novas, porque não ?

    O palacete em frente à estação se não o deitarem abaixo, acaba por cair de podre, o edificio da rotunda é uma alternativa ao depósito de lixo que existia no local, penso que fica lá melhor uma construção do que os placares publicitários que lá estavam com as fotografias dos autarcas, todos sorridentes.

    Arranjem algo de mais útil para fazerem, em vez de andarem a chatear as pessoas com parvoices.

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  6. Caro anónimo,


    O Movimento não tem por princípio responder a não identificados, que acobardando-se no anonimato julgam-se no direito de proferir as maiores atoardas sobre tudo e todos.

    Abrimos mais uma excepção por considerarmos as afirmações publicadas insultuosas e pouco dignas de seres humanos civilizados.

    Mais uma vez voltamos a afirmar que os princípios que nos regem são: honestidade, sinceridade, justiça e democracia. Somos gente de bem, e não esperamos qualquer proveito da tarefa a que nos propusemos.

    Infelizmente, já são de mais os que se têm aproveitado, e muito, dos dividendos, privilégios e bens materiais, que esta terra tem dado a tanto oportunista.

    Não nos movem quaisquer interesses económicos e/ou político-partidários.

    Se quiser confirmar estas afirmações estamos ao seu dispor para o fazer cara a cara, quando e onde quiser.

    Quanto às opiniões emitidas sobre o planeamento e ordenamento (construções), não consideramos ser este o espaço para discutir o assunto, pois verificamos da sua parte uma enorme insensibilidade e ignorância sobre tal matéria.


    O Movimento

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