domingo, 28 de fevereiro de 2010

A CAÇA AO TESOURO JÁ COMEÇOU...

Este concurso é dirigido a todos aqueles que, de uma forma ou de outra, lutam pela preservação do seu “tesouro” ancestral e que, apesar de muitos combates e lutas desiguais, não têm conseguido suster a criminosa destruição do património natural e construído da Freguesia de São Martinho do Porto.
Esta edição da Caça ao Tesouro terá vários episódios, onde serão tratadas diferentes temáticas ligadas ao Meio Ambiente, designadamente, Planeamento e Ordenamento, e Poluição. (Mais +)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Em Vale Maceira incendio deixa casal sem habitação

Uma família ficou desalojada depois da sua habitação ter sido atingida pelas chamas, no passado dia 20, ao final da tarde Carlos Bertolo, de 49 anos e a mulher, de 35 anos, ficaram com a casa completamente destruída pela acção das chamas e do fumo que tomou toda a vivenda situada na Estrada Nacional 8, em Vale Maceira.
O alerta foi dado às 18h12 para os Bombeiros de São Martinho do Porto, que compareceram com 29 elementos em 9 viaturas, tendo ajudado as operações de circulação rodoviária a GNR de São Martinho do Porto, uma vez que a estrada esteve condicionada.
Carlos Bertolo necessitou de ser transportado para o Hospital de Caldas da Rainha por apresentar queimaduras graves nas mãos e na cara. O morador relatou que o incêndio teve início numa garrafa de acendalha líquida a salamandra e que rapidamente se estendeu a toda a casa. (Mais +)

A Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos com Secundária de São Martinho do Porto acaba de obter a certificação de qualidade

A Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos com Secundária de São Martinho do Porto acaba de obter a certificação de qualidade, por um prazo de três anos.
O âmbito da certificação abrange a acção educativa (2.º e 3.º Ciclos do ensino básico, cursos cientifico-Humanísticos e profissional nível III, do ensino secundário e educaçãoformação, nível II); os serviços administrativos; a acção social escolar e o refeitório/bufete.
A “grande dispersão” dos vários estabelecimentos do 1.º ciclo e do jardim-de-infancia “inviabilizou o alargamento do âmbito da certificação, pelo que esta só se aplica à escola sede do agrupamento”, explica
Maria Fernanda Beirão, a directora daquele estabelecimento de ensino.
Segundo aquela responsável, a implementação deste sistema de certificação de qualidade, para além de ter
como objectivo a “melhoria contínua da instituição, tem permitido desenvolver metodologias de autoavaliação que constituem uma mais-valia para a organização”.
A Secundária de São Martinho do Porto iniciou, em 2005, um processo de de formação de pessoal docente e não docente, tendo em vista a implementacao de um sistema de gestão de qualidade, o que originou, no ano lectivo 2007/08, a “oportunidade de certificar a instituição”.
(mais noticias +)

domingo, 14 de fevereiro de 2010

A Escola do 1ºCiclo de São Martinho do Porto


O Ensino Primário em São Martinho do Porto passou por várias instalações que, sucessivamente, tentaram responder aos novos desafios que os tempos foram impondo. Assim, recorde-se que desde 1861 a 1924 o Ensino Primário era ministrado no edifício dos antigos Paços do Concelho (que veio a ser também quartel dos bombeiros). A primeira Escola Primária de ensino oficial na localidade seria mandada construir em 1924 pelo Capitão Jaime Pinto, num terreno seu e a suas expensas, acabando a situação provisória do ensino oficial nos Paços do Concelho. Em 1975, tendo em conta necessidades pedagógicas mais abrangentes e o número de alunos existentes, foi inaugurado um novo estabelecimento, do tipo aberto P3, em funcionamento até à data.

De há uns anos a esta parte têm-se verificado a acumulação de vários erros, lamentavelmente pouco conhecidos, que prejudicam a Escola, a qualidade de ensino e, acima de tudo, os que a frequentam. A Câmara Municipal de Alcobaça (CMA), que tem os estabelecimentos de Ensino Primário sob a sua alçada, tarda em resolver os problemas, em crescente agravamento.

A autarquia, ao aprovar a construção do prédio a Sul, que contrasta com as moradias que o ladeiam, permitiu a perda de parte substancial do sol e claridade à Escola, com os inconvenientes daí decorrentes. No espaço desse edifício mais elevado, se possível, além de outro aproveitamento, deveria ter sido construído uma área de parqueamento. Além de professores e funcionários não possuírem espaços adequados para o efeito, é nas horas de entrada e saída dos alunos que mais se dá pela falta de um estacionamento, dado o engarrafamento no local e a insegura circulação de pessoas entre os carros, na própria via.

Os responsáveis autárquicos não tiveram o cuidado de prever a necessidade de uma área de expansão da Escola do 1º Ciclo, não pugnando pela aquisição dos terrenos contíguos, desocupados até há pouco tempo. Ao invés do que seria desejável, a CMA aprovou, muito recentemente, duas moradias naquela área, quando já era evidente que o estabelecimento de ensino funcionava com problemas de espaço e que a construção, fundamental, de um Centro Escolar (que, à semelhança do que é seguido em todo o país, se pretende que englobe o ensino pré-primário, e seja dotado de biblioteca, polivalente, refeitório, entre outras instalações) necessitaria de superfície. Registe-se que o Ensino Pré-Primário nunca existiu oficialmente na Freguesia.

A falta de espaço físico levou já a que o ginásio fosse dividido, perdendo espaço para o efeito e destinando uma área escassa para o apoio escolar, importunado ou interrompido quando se aproxima a hora de ginástica ou de outras actividades no local; a inexistência de um refeitório no edifício escolar faz com que os alunos se tenham deslocar acompanhados a outras instalações improvisadas onde as refeições são servidas, a cerca de uma centena de metros (segundo testemunhos, o trajecto faz-se de forma particularmente penosa, para as crianças e para os profissionais, nos períodos de chuva, vento e frio); a existência de somente quatro salas de aula não permite acabar com o regime duplo (de manhã e de tarde) para um – mais estável – regime de tempo único, em que cada turma teria a respectiva sala; a falta de equipamento, como seja o informático, é gritante: os velhos e poucos computadores existentes não possuem internet, estando mesmo quase todos avariados; a escola não dispõe de material audiovisual adequado e demais equipamentos para serviço administrativo e pedagógico, já para não referir as carências de recursos na higiene; no que diz respeito ao conforto e ao bem-estar de todos que a frequentam assinalam-se deficiências, inadmissíveis, como é o caso da falta de aquecimento ou de aparelhos que minimizassem o problema.

A Câmara Municipal de Alcobaça fez, anos a fio, “ouvidos surdos” quando interpelada pelos docentes e encarregados de educação para a resolução dos problemas. É tempo de os são martinhenses terem conhecimento de um assunto que, embora pouco falado, se tem arrastado com graves consequências na qualidade da educação dos mais novos. Esta é mais uma prova, à semelhança de tantas outras, do desleixo e da falta de resposta da autarquia alcobacense em relação aos serviços essenciais, que deveriam servir condignamente uma das freguesias que mais contribui para os cofres do Concelho.

O Movimento São Martinho para Caldas

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

CAMPOS DE GOLFE NA REGIÃO OESTE

Milhões de Euros de investimento em golfe no Oeste
Entre ampliações e novos campos, o golfe no Oeste não pára de crescer, atraindo investimentos complementares na hotelaria, turismo residencial e outras componentes.
No concelho de Torres Vedras, o Campo de Golfe do Vimeiro, com nove buracos, e agora propriedade de uma empresa suíça, tem um projecto de ampliação para 18 buracos, e é conhecida a ideia do Vimeiro se transformar numa escola para iniciados na prática do golfe. Também neste concelho vai nascer um campo de golfe municipal que irá introduzir na região a aprendizagem de golfe.
Também em Torres Vedras, o Campo Real vai entrar numa nova fase com a construção de mais 9 buracos de golfe, moradias de topo e um pequeno hotel boutique da ordem dos 70 quartos.
Com estudo prévio aprovado há um projecto de 120 hectares na Praia Azul, o Cisandro Village, do qual deveria vir a fazer parte uma unidade hoteleira do Grupo Intercontinental, com cerca de 280 quartos, segundo uma “carta de conforto” que os promotores tinham já daquela cadeia hoteleira internacional. No entanto, no momento, este é um projecto que está parado por questões que têm a ver com o financiamento, ou falta dele.
Também já aprovado pela Câmara de Torres Vedras está um pedido de informação prévio relativo ao projecto da Quinta da Charneca, situado no interior do município, já no caminho para Alenquer. Trata-se de um projecto de capitais portugueses a desenvolver numa área de 70 hectares, integrando um campo de golfe de 18 buracos, um hotel e turismo residencial, num total de cerca de duas mil camas. Este projecto vai no entanto ser alvo de um novo master plan uma vez que os seus proprietários adquiriram uma outra quinta, adjacente, de 80 hectares, o que elevará a área total onde o projecto deverá ser desenvolvido, para 150 hectares.
Em Óbidos há também novidades. Para além do Royal Óbidos, que está já em desenvolvimento, o Grupo Béltico, proprietário do resort Praia D’El Rey, vai desenvolver outro empreendimento, o Falésia d’El Rey. São 200 hectares de terreno, cerca de duas mil camas e um hotel de cinco estrelas, além de outros serviços. Quando este empreendimento entrar em funcionamento, Óbidos passará a contar com um total de quatro resorts de golfe e um resort equestre, integrando cinco hotéis de cinco estrelas.
Para Alcobaça estão em análise dois projectos, um de grandes dimensões na Pedra do Ouro, próximo de São Pedro de Moel, integrando dois campos de golfe de 18 buracos, uns milhares de casas vocacionadas para turismo residencial, e dois hotéis. Outro dos projectos, na Várzea, entre Alcobaça e São Martinho do Porto, inclui campo e golfe de 18 buracos, aldeamento e hotel.
Também para a Nazaré, município que agora passou a integrar a Turismo do Oeste, há um projecto para um resort de golfe, ao mesmo tempo que o projecto municipal Nazaré XXI, também com campo de golfe, aldeamento e hotel.
Na Serra do Bouro, Caldas da Rainha, está em desenvolvimento um projecto, de capital inglês que inclui golfe de 18 buracos e aldeamento.
Em Rio Maior, os proprietários do Golden Eagle submeteram para apreciação da Câmara um projecto para as proximidades da praia da Areia Branca, que terá formato idêntico aos anteriores, ou seja, golfe de 18 buracos, aldeamento e hotel. No Bombarral há também um projecto para golfe de 18 buracos, aldeamento e hotel, o mesmo acontecendo em Alenquer, com a Quinta da Abrigada que incluirá um campo de golfe Par 72, 18 buracos, hotel de cinco estrelas, aldeamentos turísticos de luxo, health club, campos de ténis, piscinas, restaurantes, bares… Um formato comum a quase todos os resorts de golfe na região, existentes ou em projecto.