Publicado a 24 de Março de 2013 . Na categoria: Sociedade .
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As obras da nova extensão de saúde de S. Martinho do Porto deverão arrancar ainda neste mês de Março. Uma reclamação antiga, possibilitada agora pela intervenção da Câmara de Alcobaça, que vai assegurar uma parte dos custos.
Em Maio de 2009, a extensão de saúde da vila, que até então funcionava num andar de uma casa de habitação, foi encerrada pela Autoridade de Saúde devido à falta de condições, tendo os utentes sido encaminhados para a extensão de saúde de Alfeizerão. Três meses mais tarde, a população voltava a contar com novas instalações provisórias, até que a promessa de novas instalações fosse finalmente cumprida.
Orçada em 692 mil euros, e já com o visto do Tribunal de Contas, a obra deverá ser comparticipada em 85% pelo programa Mais Centro. É esta a convicção do presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, que diz ter a confirmação de que a candidatura aos fundos comunitários será deferida. Quanto aos restantes 15%, “há uma repartição de custos entre a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo [ARSLVT] e a Câmara Municipal”, explica o edil.
Em contrapartida, “alguns espaços desse centro de saúde ficam ao cuidado e responsabilidade da Câmara, para usufruto da população da freguesia”. Paulo Inácio diz que ainda está a ser estudado o que irá acontecer nestes espaços, mas admite para já a criação de um pólo do Balcão do Munícipe que será criado no Mercado Municipal de Alcobaça.
Benedita continua à espera de fundos
Ainda sem data de arranque continuam as obras de construção da nova Unidade de Saúde Familiar da Benedita. Mas também neste caso a autarquia alcobacense se prepara para assegurar parte do custo com o novo edifício.
Paulo Inácio diz que a Câmara “vai avançar com a abertura do procedimento” para a empreitada que ronda os 1,2 milhões de euros. “Neste caso ainda não está garantido o financiamento, mas o Mais Centro já está sensibilizado da sua necessidade, para que na primeira oportunidade possamos apresentar candidatura”, explica Paulo Inácio, acrescentando que a lógica de repartição será a mesma que se verifica em São Martinho do Porto – 85% fundos comunitários, 15% a cargo da ARSLVT e da autarquia.
Também no edifício projectado para a Benedita – que será construído a poucos metros das actuais instalações, onde há vários anos se reclamam obras – também a Câmara vai ficar com alguns espaços, nomeadamente na cave.
Joana Fialho
jfialho@gazetacaldas.com